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A Proibição da Maconha é racista? Sim!

Está provado, e quem diz é a Casa-Branca

Se você tinha alguma dúvida sobre a ligação entre guerra às drogas e o racismo, você acaba de ganhar mais uma prova a favor da semelhança entre guerra às drogas e guerra aos pobres, pois o relatório do governo norte-americano de julho de 2015, afirma o racismo presentes nas políticas antidrogas, e comenta os custos humanos e financeiros dessa “empresa”.

O relatório chega a afirmar que a juventude negra e hispânica da América está em substancial desvantagem para desenvolver o seu pleno potencial como membro produtivo da sociedade civil. Pois há diversas barreiras em seu caminho, ainda de acordo com o relatório, afinal uma delas é o fato de as minorias estarem entrando no sistema de justiça criminal numa idade cada vez menor – e a maioria deles por pequenas infrações ligadas aos narcóticos. 
No Brasil, por exemplo, 70% da população carcerária está detida por crimes relacionados à drogas. Clique aqui para ver mais sobre drogas e racismo no Brasil.

“É quase 4 vezes mais provável que um homem negro seja preso por posse de maconha do que um homem branco, apesar de brancos e negros relatarem usarem maconha nos mesmos níveis” – afirma o relatório.

Nos EUA as minorias negras e hispânicas compõem mais de 60% do sistema carcerário, além disso as sentenças subjetivas do sistema executivo, tendem a beneficiar ao branco e a penalizar mais duramente um membro dessas minorias. No Brasil não é muito diferente, já que aqui os negros também compõem 60% dos presos. ( veja aqui o vídeo com o coronel de polícia brasileiro comentando a aplicação da lei antidrogas)

"Mesmo quando há pouca diferença na probabilidade de cometer um crime, os indivíduos de cor são muito mais propensos a serem presos.[...] Se acusados, os infratores negros são mais propensos a serem condenados à prisão que infratores brancos e a receber sentenças mais longas para os mesmos delitos. "

 

 Economic Costs of Youth Disadvantage and High Return Opportunities for Change, July 2015.

 

https://www.whitehouse.gov/sites/default/files/docs/mbk_report_final_v2.pdf

 

E isso é o Relatório Deles, não Sou Eu quem está inventando!

Veja o exemplo do estado do Minnesota,(Estado de Maioria Branca) comparando as taxas prisionais por posse de maconha, nesse período de 2001 a 2010

Fonte: FBI/Uniform Crime Reporting Program and U.S. Census Data


http://www.brasil247.com/pt/247/favela247/170652/O-Racismo-e-a-guerra-%C3%A0s-drogas-nos-EUA-e-no-Brasil.htm
http://spotniks.com/como-guerra-drogas-alimenta-o-racismo/

Além dos custos para o contribuinte que envolvem manter um prisioneiro – “estima-se que o custo anual de um prisioneiro, está quase duas vezes superior à taxa de matrícula, alojamento e alimentação, e as taxas na faculdade mais cara do país e cerca de 100 vezes mais caro que um ano de tutoria intensiva" ainda de acordo com o relatório nos EUA – Além disso, uma vez que este sujeito esteja liberado do sistema carcerário seu caminho de reintegração a sociedade será dificultado por uma ficha criminal e um preconceito moral para com ex-presidiários, o que o deixará numa margem muito pequena para não voltar a cometer delitos.

Este relatório faz parte da reforma do sistema de justiça criminal conduzida pelo Obama. O presidente norte-americano assinou recentemente uma ordem executiva revisando as sentenças de mais de 40 prisioneiros, que haviam sido encarcerados por crimes não-violentos relacionados à drogas. No entanto, restam ainda 30 mil infratores encarcerados pela legislação antidrogas que registraram o pedido de revisão de seus processos aguardando avaliação.

 

 

 

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