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Será que cannábis cresce melhor ao som de reggae?

O Sol que alimenta as plantas com fótons erradia uma onda no espectro eletromagnético da realidade e por isso essas ondas chegam até os seres vivos da Terra.

 

Nós enxergamos apenas uma pequena parte do espectro eletromagnético, grande parte dele nós não temos ferramentas cognitivas (um dos 5 sentidos) para decodificar e analisar no cérebro. Um bom exemplo disso são os raios UV ou ultra-violeta, quando nós seres humanos ficamos expostos à radiação solar apesar de não conseguirmos enxergar os raios ultra violetas ( que são apenas uma parte da radiação solar), ou sequer notar como eles influenciam na nossa visão de outros objetos, mesmo assim eles estão lá e podem causar queimaduras na nossa pele. Mesmo em dias nublados,rs.

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Isso prova que diariamente nós interagimos com elementos do espectro eletromagnético da realidade que nós não podemos tocar, cheirar, saborear, escutar e nem mesmo enxergar.

Da mesma maneira, nossas plantas são afetadas por outras frequências de ondas além das visíveis ao olho humano, como é o caso do UV ou do infra-vermelho ou vermelho longínquo (cada um deles nas extremidades opostas do espectro visível) que podem ajudar a produção de mais cannabinóides ou apressar o ciclo da planta. Mas para além disso, o espectro eletromagnético da nossa realidade também é composto por outros tipos de ondas, como as ondas sonoras.

Existem fatos científicos comprovando o efeito positivo do acompanhamento musical durante o desenvolvimento das plantas, isto é, já foram realizados centenas de experimentos por cientistas renomados de universidades e também nas escolas estado-unidenses onde esse é um típico exemplo de trabalho constantemente apresentado nas “feiras de ciência”escolares.

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Em 1962, Dr. T.C. Singh diretor do departamento de botânica da Annamalia University da Índia, experimentou o efeito de sons musicais na taxa de crescimento das plantas. E descobriu que as plantas de bálsamo aceleravam 20% em altura e 72% em biomassa quando expostas à música constantemente em comparação a um grupo de plantas crescendo sem trilha sonora. Alguns estudiosos também concordam que até as sementes expostas à música germinam mais rápido.

No entanto, já foi observado em outros estudos que as plantas não distinguem bem entre sons musicais e sons aleatórios. O que significaria que a vibração que ela recebe do som está nutrindo ela de alguma forma mas não da maneira que nós pensamos em música como entretenimento. Há quem explique pela via do “calor humano”, isto é, a planta sente interação com o meio e sente um ambiente seguro que recebe atenção e isso dá a ela o sinal verde para liberar toda a sua força em se desenvolver.

Aparentemente, as plantas também escutam as vibrações uma da outra. Plantas que crescem perto de outras plantas tendem a crescer mais rápido e saudavelmente do que as plantas que crescem em isolamento. Algumas pesquisas sugerem que as plantas talvez “conversem” entre si através de vibrações, e essas comunicações são os informativos que a planta segue sobre quando está seguro crescer ou não.

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Outras pesquisas sugerem que as vibrações de sons como música podem ligar e desligar alguns genes, indicando que as plantas devem “escutar” os seus arredores para saber quando expressar certos genes. Se os cientistas ganharem uma melhor compreensão desse fenômeno, é bem possível que os sons sejam inseridos nas técnicas usadas para promover o crescimento das colheitas.

Outras necessidades evolucionarias podem ter sido a real causa que levou as plantas a desenvolverem a habilidade de sentir ondas de som. Estudos indicam que as plantas podem sentir a vibração de insetos comendo suas folhas, e que talvez comuniquem esse perigo a outras plantas para que elas possam preparar suas defesas ou mesmo parar o crescimento até que seja seguro.

 

Também há evidências de que as plantas respondem a vibrações como as causadas pelo vento. (lembrando que os sons são ondas de ar comprimido) Quando as plantas sentem a constante vibração causada pelo vento elas tendem a não crescerem tão altas. Pois ficar mais baixa talvez a ajude a escapar de ventos mais fortes. Mais pesquisa nessa área poderia ajudar os cientistas a desenvolverem sons e musicas que ajudam as plantas a se relaxarem ou a se prepararem contra uma infestação de pragas ou

dificuldade climática.

Esse texto é parte integrante da Revista Digital Paz Infinta 07 - Luz para Cannábis!

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